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Reprovando uma empresa no processo seletivo


Há alguns dias atrás fiz uma enquete no LinkedIn e no Instagram com a seguinte pergunta: Você já reprovou uma empresa durante o processo seletivo?


No Instagram o resultado predominante foi não, no LinkedIn a maioria já reprovou uma empresa durante a seleção.


A terceira opção foi nunca pensei nisso e percebi que realmente muitas pessoas nunca pensaram que poderiam reprovar a empresa.


O processo seletivo é feito para que às duas partes se avaliem, porém na maioria das vezes essa não é a realidade, principalmente quando se trata de vagas operacionais.


Então vamos lá! Muito se fala do que é avaliado em um candidato.


Mas o que o candidato deve avaliar em uma empresa na hora de se aplicar a uma vaga?


Existem muitos fatores para analisar.


Vamos falar de alguns aqui:


O primeiro ponto que acho muito importante é verificar se a missão e os valores da empresa estão de acordo com os seus. Essa pesquisa pode ser feita de forma simples no próprio site da empresa onde você consegue analisar a cultura da mesma e suas informações mais essenciais.


Aqui é muito importante destacar que, claro, conseguimos nos adaptar a determinadas situações e mudar nossos hábitos, mas valores são enraizados e difíceis de mudar, e esse é um dos motivos de muitos colaboradores se sentirem infelizes em determinadas organizações, eles muitas vezes alcançam altos cargos, porém, seus valores estão sendo feridos ou não atendidos.


Um exemplo disso é uma pessoa com o valor de liberdade, ter que viver presa em um escritório com um horário engessado, pensa no sofrimento desse ser humano.


Então dê atenção a essa pesquisa! Nesse caso cabe uma pitada de autoconhecimento.


Você sabe quais são seus principais valores?


Você também pode analisar se a empresa na qual você está se candidatando, tem muitas reclamações sejam dos clientes, dos próprios colaboradores, ou ex-colaboradores. Essas informações você encontra em alguns sites como, por exemplo, o Indeed.com que é um site de busca de empregos, mas que traz as avaliações dos colaboradores da empresa para determinada área.


Será que vale realmente a pena trabalhar em uma empresa com um alto índice de reclamação? Isso fere os seus valores de alguma forma?


Procure também se possível conversar com os funcionários que estão atuando na organização e verifique como é o clima dentro da empresa. Pois, muitas vezes no site é tudo perfeito, no LinkedIn é uma maravilha, mas das portas para dentro só quem atua sabe como é.


No dia da entrevista, observe como as pessoas são tratadas na organização e veja se realmente vale a pena continuar no processo.


Outro ponto que podem levar um candidato a reprovar a empresa é o salário isso porque muitas vezes ele não é informado na descrição da vaga, se esse for o caso, você pode mais uma vez usar dos meios de pesquisa para tentar descobrir o valor do salário para a determinada função na empresa. Isso pode evitar seu deslocamento para participar de uma entrevista e ao ouvir o salário, desistir da vaga se sentindo até mesmo frustrado por chegar até aquele determinado momento.


Mas se você, continuou e decidiu prosseguir na contratação não se esqueça que os três primeiros meses (90 dias), ainda se trata de um período de avaliação onde você está sendo avaliado, mas também pode avaliar a empresa e se perceber que não era nada do que pensava não tenha medo de finalizar o seu contrato.


Como reprovar a empresa sem deixar uma má impressão?


Uma das maiores preocupações é como rejeitar a oportunidade sem prejudicar sua imagem no mercado.


Mas desde que você seja cordial, não se preocupe porque essa situação é absolutamente normal, então não tenha receio ou constrangimento.


Envie um e-mail ao recrutador informando sua decisão em não seguir no processo, apresente os motivos e agradeça a oportunidade. Caso tenha interesse em futuras oportunidades que se encaixem melhor no seu perfil finalize o e-mail deixando isso claro.


Aqui apresentei alguns fatores para você refletir. Lembre-se o poder de escolha também está em suas mãos.


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